Na era da transformação digital, a segurança da identidade tornou-se uma prioridade estratégica para empresas e governos em todo o mundo. Nesse cenário, a biometria desponta como uma das tecnologias mais promissoras — tanto para fortalecer a segurança cibernética quanto para simplificar processos que, historicamente, exigiam autenticação complexa e suscetível a fraudes.
Por utilizar características físicas únicas — como impressões digitais ou faciais — e comportamentais, a biometria oferece uma identificação intrinsecamente ligada ao indivíduo. E, diferentemente de senhas, ela não pode ser esquecida, perdida ou replicada, tornando-se um recurso fundamental para processos que exijam alto grau de confiabilidade.
Prova disso, é que a biometria é considerada uma assinatura eletrônica avançada e, portanto, já está sendo amplamente usada para autorizações e formalização de contratos e outros documentos. O resultado? Menos fraudes e uma experiência sem fricção para quem está do outro lado da tela, assinando um documento usando apenas sua face ou digitais.
E a Inteligência Artificial (IA)? Em soluções mais robustas de biometria facial, a IA é uma camada adicional de segurança e realiza a prova de vida, garantindo que por trás da imagem ou vídeo existe uma pessoa real.
Com o constante aprimoramento das tecnologias por trás da biometria e IA, a autenticação por meio desses recursos será cada vez mais precisa, segura e acessível, consolidando-se como um padrão para transações que demandam alta confiabilidade.
A biometria com IA representa um avanço significativo na proteção da identidade digital, oferecendo um equilíbrio entre segurança robusta e facilidade de uso, que poucas outras tecnologias conseguem proporcionar.
Julio Duram, CTO da Certisign.